quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Padarias sustentáveis

Voltando ao assunto das sacolas ecológicas, cerca de 200 padarias da Grande Vitória aderiram ao novo projeto do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado do Espírito Santo (Sindipães). Desde junho neste ano, as padarias iniciaram a comercialização de 20 mil sacolas ecológicas feitas de algodão cru confeccionadas por alunos da unidade do Senai a preço de custo.

A idéia é substituir o uso das sacolas de plástico que representam um montante de 30 mil sacolas por mês por estabelecimento e, além disso, demoram de 100 a 400 anos para se decompor.

De acordo com Fábio Bento do Sindipães, a meta do projeto é que 10% destes consumidores façam suas compras com as sacolas ecológicas permanentes e com adesão ao projeto o estabelecimento, além de contribuir a redução do impacto ambiental causado pelo plástico, estará reduzindo seus custos com embalagem em no mínimo 20%.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Menos pegada, mais vida


O uso excessivo de recursos naturais, o consumismo exagerado, a degradação ambiental e a grande quantidade de resíduos gerados são rastros deixados pela humanidade que não se vê como parte da natureza.

A ‘Pegada Ecológica’ estima até que ponto a nossa forma de viver está de acordo com a capacidade do planeta de oferecer, renovar seus recursos naturais e absorver os resíduos que geramos ao longo dos anos.

A organização não-governamental WWF, em parceira com o Ibope, em pesquisa realizada no mês de agosto, constatou que os brasileiros costumam adotam comportamentos considerados ambientalmente corretos, bem acima da média mundial. A Pegada média no Brasil é de 2,1 hectares por habitante/ano, inferior, mas bastante próxima, da média mundial per capita 2,2.

Conforme o estudo, 87% dos brasileiros fecham a torneira enquanto escovam os dentes. Com este hábito, cada pessoa economiza cerca de 14 litros de água.

Mais da metade dos brasileiros (54%) se alimenta de forma pouco impactante ao meio ambiente. A maior parte dos alimentos consumidos por essa parcela da população não é pré-pronta ou mesmo embalada, mas sim de origem orgânica e produzida em região próxima.

A média mundial indicada para que se atinja um padrão de consumo sustentável hoje é de 1,8 hectares por habitante/ ano. Mais informações no site da WWF Brasil, lá você pode calcular a sua Pegada Ecológica e saber mais sobre o assunto, além de conhecer sobre os hábitos que podem ser melhorados para atingir um estilo de vida sustentável.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Juntos no Movimento


Mais de 500 organizações, entre ONG´s, empresas e entidades públicas, estão juntas no Movimento Nossa São Paulo. A intenção é criar comprometimento, metas e planos de ação para tornar São Paulo, com mais de 19 milhões de habitantes, uma cidade mais sustentável. Para o planejamento e acompanhamento das ações, o Movimento organizou temáticas de trabalho como meio ambiente, habitação, democracia participativa, educação, cultura, mobilidade urbana, segurança e saúde.

Esta iniciativa foi inspirada na
experiência de Bogotá, onde também há mobilização para tornar a cidade diferente e melhor.

Em 2008, uma das grandes conquistas do Movimento foi a aprovação unânime pela Câmara Municipal de emenda à Lei Orgânica do Município de São Paulo. A matéria obriga os prefeitos eleitos a divulgar um plano de governo detalhado em até 90 dias após assumir o cargo e a prestar contas à população a cada seis meses. A emenda passa a valer para os prefeitos que assumirem o mandato em janeiro de 2009.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Forte-Ficando

No Espírito Santo a Petrobras, a cada dois anos, seleciona projetos para investimento social. Após a seleção, os próximos dois anos são como um período de “incubação”, em que a Petrobras, além do aporte financeiro, dá orientações na área de gestão para que os projetos se tornem sustentáveis.

Um dos projetos escolhidos em 2006 é o Forte-Ficando – Moda & Designer, um grupo produtivo da comunidade do Forte São João e Morro do Romão, próximos ao centro de Vitória. Hoje eles têm um diversificado catálogo de produtos e vendem também no atacado, para brindes corporativos. O projeto comercializa toalhas, lenços, almofadas, bolsas, cartões, entre outros produtos, todos personalizados. O carro chefe do projeto são as bolsas ecológicas conhecidas como Sacolec.

Para quem tem interesse, os produtos podem ser vistos no Instituto Sarça e o grupo atende encomendas também por telefone, pelo número (27) 3223.5987.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Para onde vão as coisas quando nos desfazemos delas?

Após a produção e distribuição das mercadorias consumidas pela sociedade, quem são os que se preocupam com seu destino final? Assim como pilhas, baterias, aparelhos e componentes eletrônicos, e alumínio, as embalagens de longa vida têm recebido uma atenção especial desde que sua grande produtora, a Tetra Pak, iniciou uma grande campanha em prol da reciclagem de seus produtos.

A Rota da Reciclagem, site para pesquisa, indica as portas de entrada do material para a reciclagem mais próxima de você. Com auxílio do Google Maps, o interessado digita a localização e pelo mapa visualiza pontos de entregas voluntárias, cooperativas e comércios que recebem o material e o enviam para o devido tratamento.

Todos têm responsabilidades sobre o lixo produzido e iniciativas como estas criam mais possibilidades para um descarte sustentável.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Percepção ambiental no Espírito Santo

Até agora os cientistas não definiram ao certo o impacto do aquecimento global sob os oceanos. Mas conseguimos perceber visivelmente que o nível do mar tem crescido com o tempo... Será mesmo um efeito do aquecimento global?

Pesquisa realizada aqui no Espírito Santo com 1.028 participantes apontou o “aumento dos níveis do oceano” como 6º problema ambiental mais relevante. Além deste apontamento, outros se mostraram muito interessantes, como:

- Entre os critérios de compra, a “preocupação ambiental” está como 4º critério, atrás de preço, qualidade e embalagem;
- 67,8% percebem que doenças da população podem estar relacionadas à poluição;
- 60,1% indicaram ‘não’ ou ‘não sei’ ao serem questionados se causam efeitos sob o meio ambiente;

A pesquisa de campo foi realizada por estudantes de direto da Univix e coordenação do Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental (NEPA), tendo como público-alvo: professores, alunos, sociedade, lideranças comunitárias e servidores públicos.

Amanhã, dia 15, às 14 horas, a Rede Gazeta realiza uma palestra sobre Aquecimento Global no auditório da empresa. A palestra faz parte do projeto Sustentabilidade: A Força do ES e é mais uma oportunidade de debatermos o assunto!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Livros verdes

Uma forma de analisarmos ecologicamente os produtos é pelo selo Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal – FSC). Este selo é uma certificação que garante que a matéria-prima utilizada no processo produtivo obedece aos princípios sócios ambientais.

A já certificada Suzano Papel e Celulose iniciou um projeto de capacitação de gráficas para que elas recebam o selo e participem de uma cadeia produtiva sustentável.

Algumas iniciativas para impressão de livros já foram realizadas. O livro “Intermitências da Morte”, de José Saramago, foi o primeiro exemplar brasileiro a ser lançado com o selo. Após esta certificação, todos os livros deste autor, e outros como Tony Bellotto e Joaquim Nogueira, vêm seguindo este padrão. Fora do Brasil autores como J. K. Rowling, autora da série Harry Potter, junto ao Greenpeace impulsionam essa iniciativa. É mais uma tendência para o mercado do consumo consciente!


Os leitores do blog já possuem um exemplar com o selo?

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Erradicação do trabalho escravo

Em julho deste ano, o Grupo José Pessoa, um dos maiores do setor de açúcar e álcool no país, foi o protagonista da primeira exclusão de um signatário do Pacto Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil, após duas autuações envolvendo mais de 1.000 trabalhadores em atividades semelhantes ao trabalho escravo.

Este episódio nos demonstra que existe de fato um monitoramento das atividades. Em decorrência desta exclusão as empresas ficam restritas a incentivos fiscais e de operações de crédito.

Este pacto, apoiado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), Instituto Ethos e a ONG Repórter Brasil, formaliza o compromisso das empresas privadas nos esforços contra o trabalho escravo, dignificando e formalizando as formas de trabalho da cadeia produtiva.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Inclusão social através do mundo digital

Além do passatempo e da diversão que o computador proporciona, ele também representa uma oportunidade de acesso ao mercado de trabalho. É o que faz o Comitê para Democratização da Informática (CDI). Mais do que computadores, o CDI proporciona um conhecimento que transforma!

O CDI possui a missão de promover a inclusão social por meio de tecnologias de informação e comunicação. Hoje ele está espalhado em muitos estados brasileiros e também fora do país. No Espírito Santo, ele gerencia 22 Escolas de Informática e Cidadania - EIC´s - que auxiliam a formação básica em informática às comunidades em que estão.

Para o CDI o conhecimento da informática deve estar ligado, também, à empregabilidade. Com a revisão de seus projetos e sua missão, o CDI de Vitória fechou parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). O programa prevê que os ex-alunos das EIC´s sejam encaminhados para participação nos Programas Adolescentes Aprendiz e Estágio e iniciem um contato com o mercado de trabalho.

Além desta iniciativa, o CDI, em parceria com o Sebrae, visa contribuir para a formação de empreendedores e geração de empreendimentos nas comunidades atendidas pelo organização. No segundo semestre de 2008, cerca de 400 pessoas já foram capacitadas.

No curso “Mulher Empreendedora” participaram 15 mulheres que já desenvolvem um negócio próprio ou desejam iniciar um negócio. O objetivo do curso é despertar nas mulheres das comunidades de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), sua identidade feminina, fortalecendo a auto-estima e favorecendo para que se descubram capazes de iniciar suas comunidades, ações empreendedoras que transformem seus ambientes e, sobretudo, elas mesmas, gerando renda e ocupação.

Outras palestras, como “Aumentando suas Vendas com Criatividade”, “Comece Certo” e “Empreendedorismo” foram realizadas em setembro e abertas para toda a comunidade.