quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Oficinas de comunicação em São Benedito

Por meio do curso prático de comunicação comunitária, apoiado pela prefeitura, os moradores de São Benedito que participaram da oficina realizada até o mês de novembro, tiveram a oportunidade de aprender na prática sobre a história dos meios de comunicação, as diferentes formas de narrativa, normas éticas e fotojornalismo.

O curso teve como enfoque o conceito de comunicação comunitária, com o objetivo de fazer com que os próprios moradores tenham o conhecimento necessário para produzir sozinhos o jornal comunitário da região, além de incentivar por meio das técnicas ensinadas a produção deste.

De acordo com a Secretária de Comunicação, Ruth Reis, o projeto ajuda a fortalecer a cidadania. “As pessoas exprimem suas opiniões e aprendem a fotografar e a escrever, contribuindo para a nossa produção cultural. É assim que se produz a participação tão necessária para construir uma cidade mais justa e democrática”, explica.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Combate ao trabalho escravo

Em 2009 o Pacto Nacional contra o Trabalho Escravo, completa quatro anos. Nesse tempo mais de 120 empresas e entidades empresariais assumiram os compromissos pela garantia da dignidade no trabalho no país.

Desde 1995, quando o sistema federal de combate a escravidão foi criado, até o ano passado, foram retiradas deste tipo de trabalho cerca de 30 mil pessoas. Em 2007 foram libertados 5.999 trabalhadores, diminuindo para 4,6 mil em 2008.

De acordo com o assessor de políticas públicas, Caio Magri, diversas cadeias produtivas têm sido sensibilizadas, inclusive a rede de varejo, que merece destaque por assumir uma firme postura no controle de seus fornecedores. “Dessa forma, há uma contribuição imensa com o movimento de desenvolvimento sustentável, afinal, para que ele seja efetivo, é necessário implementar práticas responsáveis em toda a rede de negócios”, explica Magri.

Nesse ano a busca é pela aprovação no Congresso Nacional de Emenda Constitucional 438/2001, que dá ao Estado o poder de expropriar sem indenização, terras em que se constata o uso de trabalho escravo.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Ser feliz é o que conta!

No longínquo país chamado Butão nasceu a idéia do Gross National Happiness (GHN) ou Felicidade Nacional Bruta (FNB), que representa um conceito singular de desenvolvimento social.

O indicador surgiu em 1972, no regime do rei Jigme Singye Wangchuck, em resposta às pressões do Banco Mundial pelo crescimento econômico e pela abertura ao mercado de sua economia historicamente agrícola, e uma das menos desenvolvidas do mundo.

Trata-se de uma alternativa a indicadores tradicionais, como o PIB (Produto Interno Bruto), que considera outros aspectos na busca da qualidade de vida, com respeito aos limites naturais e culturais, e não apenas à produção e consumo material.

O conceito de Felicidade Nacional bruta tornou-se um exemplo representativo no mundo, apoiando-se em quatro pilares: desenvolvimento sócio-econômico sustentável e igualitário; preservação do meio ambiente; promoção da cultura e boa governança.

O Butão aceitou o desafio de ter a felicidade como um objetivo a ser perseguido pelo governo. O país tornou-se um exemplo único no mundo de como a idéia de desenvolvimento pode estar ligada à valores não materiais – culturais, sociais e ambientais.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Guarda Costeira do Japão salva vidas com garrafas PETs

A idéia surgiu de um improviso! Um homem foi resgatado no litoral do Japão por uma bóia de 16 garrafas plásticas usadas e o sucesso da ação fez com que a invenção fosse adotada pela Guarda Costeira do país.

Piers, postes à beira-mar, faróis e outros pontos estratégicos de cidades litorâneas receberão bóias salva-vidas de garrafas plásticas. A iniciativa une a reciclagem ao custo baixo de produção. As bóias de PET custam cerca de US$2 enquanto a de material tradicional varia entre 20 e 50 dólares.

Para disseminar a invenção, eles disponibilizaram um manual de instrução que ensina como montá-las. Para quem se aventurar a construí-las seguindo uma manual em japonês, segue
link!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Cada busca no Google produz 7g de CO2

Uma busca no Google produz o equivalente a 7 gramas de dióxido de carbono. É o que afirma o físico Alex Wissner-Gross da Universidade de Harvard.

Preocupados com os efeitos da tecnologia sobre o meio ambiente, os cientistas de Harvard realizaram a pesquisa. O cálculo inclui a eletricidade do computador pessoal e dos servidores do banco de dados do site. De acordo com os pesquisadores, a velocidade dos resultados da busca do Google está diretamente ligada a um maior consumo de energia.

Para efeito de comparação, duas buscas equivalem ao gasto de energia de uma chaleira elétrica ao ferver uma caneca de água. A empresa garante que a energia utilizada é bem pequena e que, mesmo assim, o assunto é levado a sério pela companhia.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Espírito Santo obtém melhoria em seus indicadores sociais

Divulgada pelo Instituto Jones Santos Neves, a pesquisa apresenta dados que comprovam a evolução de indicadores sociais no Estado de 2001 a 2007 e a sua performance em relação aos país. São informações sobre urbanização, escolaridade, mortalidade neonatal e infantil, acesso a energia elétrica, esgotamento e internet, mercado de trabalho, concentração de renda, dentre outros.

Em relação ao Espírito Santo vale destacar o indicador de mortalidade de crianças com menos de 1 ano de idade, que caiu de 17,7 para 14,2 óbitos por mil nascidos vivos e a taxa de analfabetismo que acumulou no período uma queda de 26%, alcançando a taxa de 8,51%.
Conheça melhor a pesquisa clicando aqui!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

IDH: Um novo tipo de adoção

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador utilizado pelas Nações Unidas que considera, além da renda, a expectativa de vida e educação dos países do globo. Baseadas, então, no IDH, empresas como Wal-Mart, Unilever e Avon definiram uma forma inovadora para seus investimentos sociais: adotar uma comunidade.

Após diagnosticar a situação real de algumas regiões do país, detectando o baixo índice de desenvolvimento desses locais, traçaram metas a longo prazo, como investimentos em educação e saúde, para evolução dos IDH’s regionais.

Para fazer uma comparação, o registro de IDH para a cidade de Vitória é 0,856, para São Paulo 0,841 e Recife 0,797. Enquanto as cidades adotadas foram:

Vale do Jequitinhonha / MG – Cidade adotada pela Avon → IDH = 0,65
Araçoiaba / PE – Cidade adotada pela Unilever → IDH = 0,63
Bomba do Hemetério / PE – Bairro adotado pelo Wal-Mart → IDH = 0,70

Os índices são do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD – do ano de 2000.