quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

365 dias convivendo com seu próprio lixo

Há um ano atrás o norte-americano Dave Chameides começou a armazenar em sua casa todo o lixo que produzia. Em 31/12/2007 postou em seu blog o motivo para iniciar a original experiência, as regras de armazenamento de seu lixo e o que pretendia com tal ação. Todas as embalagens e produtos comprados e consumidos por ele foram mantidos em casa por todo o ano de 2008.

Ao fim da experiência Dave pode perceber como insustentável é a nossa forma de viver e consumir. Ressaltando a importância de pensar sobre os efeitos de nossas atitudes, na forma de encarar a produção de seu próprio lixo e as decisões de consumo que permeiam essa produção.

Neste fim de ano Dave convida os leitores do blog que façam a experiência por apenas uma ou duas semanas. A intenção é de que outras pessoas percebam, assim como ele, que a mudança de hábitos é inevitável.

Conheça mais esta original experiência no blog de Dave!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Marina Silva em defesa da sustentabilidade

Dois estudantes, Giuliano Sorelli e Carlos Canhisares, em uma viagem por 12 universidades brasileiras divulgaram e convidaram os estudantes para participar do I Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade. E perceberam que muitos estudantes, até mesmo de biologia e economia, desconheciam o conceito de sustentabilidade e depois de toda a campanha pessoal, só receberam 130 presenças no fórum. Apesar da falta de mobilização, muitos estudantes demonstraram interesse pelo tema.

Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente, fez uma declaração a respeito da tentativa e fracasso de mobilização feita pelos estudantes. Além da abordagem sobre a falta de garra e esperança no engajamento do desenvolvimento sustentável, a ex-ministra citou a falta de espaço e estímulo de debates do tema nas universidades. Segue a declaração por completo abaixo e vale a pena conferir!

“Li na internet sobre a decepção de dois universitários, Giuliano e Carlos, que após percorrerem cinco mil quilômetros em nove estados, para sensibilizar estudantes de doze universidades e incentivá-los a ir ao Fórum de Comunicação e Sustentabilidade (realizado em junho, em Brasília), viram seu esforço reduzir-se a 130 presentes, de uma lista de mil inscritos, que foi o que restou da expectativa inicial de três mil participantes. Ambos foram compreensivelmente críticos com a apatia dos colegas. Chamaram-nos de superficiais e escandalizaram-se com o desconhecimento diante do tema, por parte de quem deveria ser vanguarda das iniciativas por um mundo sustentável. Ao mesmo tempo, registraram sinais positivos de interesse, tanto de estudantes que prometeram “pensar no assunto” quanto de muitos que espontaneamente os abordaram durante a viagem. Observaram também que as pessoas se reconhecem no conceito de sustentabilidade quando ele é associado ao seu dia-a-dia.

Quero dizer a Giuliano e Carlos que seu trabalho foi admirável e os resultados muito bons, até porque levantaram de maneira inusitada uma grande e necessária interrogação: de que maneira, hoje, um jovem pode pretender ser revolucionário e questionar as estruturas?

Certamente não o será por meio dos fetiches do consumo, da revolução fast food entregue em casa - by delivery - pela televisão. Será na mediação entre o vivido e o compreendido pela via das informações, da imaginação, da ação e das emoções. Será sempre caminhando no rumo de uma bela utopia.

Do tão falado ano de 68, em que jovens no mundo todo foram às ruas para lutar por liberdade, uma das melhores palavras de ordem é: “queira o impossível”. Este é o combustível da garra, da tenacidade, dos sentimentos universais que nos tiram da armadilha solitária do individualismo exacerbado, do cipoal da mediocridade, e nos dão pernas, asas, coragem e a companhia de milhares de pessoas interessantes, idealistas e generosas. A rebeldia de 68 exigia liberdade, democracia, paz, alegria. Atacava a hipocrisia dos costumes e as instituições autoritárias. Influenciou inúmeros movimentos posteriores que ajudaram a desenhar os contornos da utopia de agora, da revolução de nossos tempos. Que mudou de tom, tornou-se mais complexa, sofisticada, e menos um enfrentamento linear com o “mal”, pretendendo saber exatamente o endereço e o nome do “bem”.

Hoje, a utopia é mais exigente, porque o “bem” e o “mal” não estão evidentes, não estão encarnados na individualidade de heróis. Estão na trama, no tecido, no encontro das diferenças e na capacidade individual e coletiva de descobrir identidades, objetivos comuns. Hoje, está agudamente claro que a revolução é civilizatória e depende muito mais de entendimento do que de doutrina. E o que mais se aproxima disso são os princípios, práticas e metas expressos no conceito de desenvolvimento sustentável ou sustentabilidade, cuja realização depende de múltiplos saberes, estímulos e de escolhas cotidianas. Não há senha ou cartilha, nem carteirinha e nem forma específica de adesão.

É verdade que o uso do discurso “sustentabilista” como mera ferramenta de marketing complica e confunde. Daí a importância da insistência, da criatividade e da expansão dos temas que trazem o cerne do conceito, ou seja, equilíbrio ambiental, eqüidade social, economia não predatória, respeito à diversidade e recriação da prática política. Em tese, universidades seriam o espaço de acolhimento e fecundação do desenvolvimento sustentável, não só como objeto do conhecimento acadêmico mas como bandeira de engajamento político. E isso não está acontecendo, como Giuliano e Carlos constataram com angústia e constrangimento.

Mas não devem criticar apenas o jovem que faz cara de paisagem. É preciso, também, questionar a própria instituição Universidade, com seu estranho alheamento, em plena crise ambiental global aguda, exposta em todas as mídias. Que tipo de estímulo os jovens recebem? Quem são hoje nas universidades os grandes intelectuais, mentores e fomentadores da atitude de mudança?

As entidades estudantis, por sua vez, parecem ainda não terem ressignificado suas formas de organização e militância para dar conta das questões do presente. Talvez não tenham sabido fazer a transição da pauta política de décadas atrás, ou percebido quais os caminhos da transformação das estruturas na atualidade.

O alheamento também traduz descrença generalizada, o que induz à descrença em si mesmo, à sensação de impotência ante a magnitude dos desafios. Você se limita a assistir. Assiste ao espetáculo dos problemas sociais, da fome na África, da degradação ambiental global, da violência, da intolerância, sem se ver, em nenhum momento, como parte do problema ou da solução. É o sujeito-espectador. Como diz o provérbio bíblico, vê mas não percebe, ouve mas não compreende e, às vezes, sente mas não se compromete.

Estamos submetidos à superexposição da informação, sem nenhum chamado ao compromisso. É um combinado de hiperassimilação dos problemas com baixo nível de consciência e atitude.

Portanto, que os muitos Giulianos e Carlos das utopias civilizatórias não desanimem! Ao contrário, agora é que precisamos de todo o nosso ânimo e de tranqüilidade para descobrir ganhos, mesmo nos momentos em que, aparentemente, o fracasso é retumbante.”

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Loja de Comércio Justo e Solidário em Vila Velha


A Loja Arte Solidária é a concretização de um dos objetivos do projeto Bazar Social, financiado pela Petrobrás dentro do programa Ciranda Capixaba. Esta loja prevê a consolidação mercadológica e autonomia financeira dos produtores ao final de dois anos de financiamento deste projeto.

Os grupos se organizaram e com apoio do Movive inauguram esta primeira loja administrada sob a forma de autogestão, o mix de produtos é variado, valoriza os produtos recicláveis, reutilizáveis e as potencialidades locais dos municípios como a palha do café, bagaço de cana, resíduos da Indústria moveleira e a fibra de bananeira entre outros.

O diferencial está no caráter conceitual, onde a loja segue os princípios da Economia Solidária e do Comércio Justo Solidário, destacando-se a preservação ambiental, valorização do ser humano e a equidade nas relações produtivas.

A Loja Arte Solidária está instalada numa das áreas mais movimentadas da Praia da Costa na Rua Piauí , número 19, próximo ao Shopping Praia da Costa e foi esta semana!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Cecaes promove cultura capixaba

O Centro Cultural Caieiras (Cecaes), parceiro social da Unimed Vitória, busca por meio do projeto “Cultura Capixaba” – Vista esta Camisa, a venda de camisetas para a divulgação e valorização cultural do Espírito Santo.

O Cecaes tem a finalidade de contribuir para o desenvolvimento de jovens em situação de risco social e promover a inclusão de crianças e adolescentes de bairros periféricos de Vitória.

O objetivo da loja é fazer com que os capixabas e turistas vistam a cultura local, além de valorizar a história capixaba, por meio da divulgação nas estampas das camisetas, como o Convento da Penha, o homem tocando casaca, entre outras.

As camisetas estão à venda na Estação Siri Mole, loja do CECAES sediada no Píer da Ilha das Caieiras, em Vitória. Os valores são de R$ 25,00 (baby look) e R$ 30,00 (normal).

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

XXIII Congresso Nacional das APAEs

Com o tema “A diversidade no ciclo da vida do individuo, da família e da sociedade”, a 23º Edição do Congresso Nacional das APAEs realizada nos dias 04 à 07 de novembro no Centro de Convenções de Vitória, reuniu aproximadamente 3.550 pessoas de todo o país.

O congresso contou com a participação de 250 palestrantes e autodefensores de todo o país e alguns palestrantes internacionais. Todas as palestras e mesas-redondas tiveram o acompanhamento de tradutores de libras para que a mensagem pudesse chegar a todos.

Durante todos os dias foi montada uma área de exposição onde as APAEs de Vitória, Cariacica e Marataízes fizeram a exposição e venderam os trabalhos realizados pelos alunos.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Tijolos Ecológicos


A construção e reformas de casas com blocos de solo-cimento, conhecidos como tijolos ecológicos, são realidades no bairro São Benedito, em Vitória. O grupo de associados do projeto Bem Construir fabrica esses tijolos há três anos e a produção se destina, principalmente, ao mercado da região.

Na foto acima está a casa de dona Catarina da Conceição, associada da fábrica, que já está em fase de acabamento e é uma das primeiras a serem construídas com esse tipo de bloco.

O controle de qualidade é feito no Laboratório de Ensaios em Materiais de Construção (Lemac) da Ufes e o coordenador Fernando Avancini, professor do curso de Engenharia Civil, garantiu que a construção tem uma estrutura forte para durar 50 anos. De acordo com o arquiteto Renato Alves Júnior, que acompanha as obras realizadas na região, o uso dos tijolos ecológicos reduz o tempo de construção e o preço, custando mais de 15% mais barata.

Esses blocos são considerados ecológicos por causa do processo de produção que não envolve a queima do tijolo, que gera poluição do ar. Os tijolos ecológicos também possibilitam a passagem das instalações hidráulica e elétrica por dentro dos buracos que neles existem, reduzindo bastante a quantidade de entulho gerado pela reconstituição das paredes.

O Bem Construir nasceu como uma fábrica de tijolos ecológicos. A idéia inicial era que os integrantes do grupo, ao desmancharem suas casas de madeira, as reconstruíssem utilizando os tijolos ecológicos, em regime de mutirão. Hoje, além disso, ocorre também a geração de trabalho e renda com a comercialização dos tijolos no mercado externo. O Bem Construir nasceu dentro da associação Ateliê de Idéias, localizada no bairro São Benedito.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Índice de sustentabilidade inclui novas empresas

O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) é um indicador de ações realizadas por empresas que se comprometem com a sustentabilidade e a responsabilidade social. O índice é monitorado pela Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa - e apresentou nesse último mês algumas alterações no quadro de empresas participantes.

A revisão da carteira de empresas do ISE é revista anualmente. A partir do dia 1º de dezembro algumas empresas foram incluídas no ISE. São elas: Celesc, Duratex, Odontoprev, TIM, Oi e Unibanco. Apesar de algumas inclusões, muitas empresas foram excluídas, entre elas está a Petrobras.

Os motivos da exclusão ainda não foram divulgados oficialmente pela Bovespa. A Aracruz, Copel, CCR Rodovias, Copel, Iochpe-Maxion e WEG também estão entre as empresas que não farão mais parte do índice em 2009. O Instituto Ethos, em nota, comenta que a exclusão de empresas da carteira representa um amadurecimento da avaliação e a não aceitação do “marketing verde”.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Os reflexos do uso do meio-ambiente em Santa Catarina

Muitos especialistas, diante das enchentes em Santa Catarina, afirmam que é muito cedo responsabilizar somente o aquecimento global pelos acontecimentos. A primavera chuvosa com solos encharcados, acrescidas das marés altas, impermeabilização dos solos com a urbanização acelerada e desmatamento das áreas nas encostas são fatores que contribuem para o desastre no sul do país.
Em um estudo realizado pela SOS Mata Atlântica, de 2000 a 2005, o estado de Santa Catarina foi campeão em desmatamento, suprimindo 45 mil hectares de Mata Atlântica durantes estes anos. Enquanto fala-se de devastação na Amazônia não percebemos que outras áreas no Brasil também sofrem com a ação do homem sobre o meio-ambiente. Fica para o Brasil o alerta de que as tragédias em Santa Catarina refletem o futuro de todas as cidades com chuvas torrenciais e grandes secas.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Campanhas de Natal

Algumas empresas em parceria com a APAE de Vitória iniciaram as campanhas de Natal deste ano.

A rede de supermercados Extrabom realiza na próxima sexta-feira, dia 28, a campanha “Um sorriso a Cada Pãozinho”. A renda obtida na venda de pão neste dia será doado para os projetos sociais e educacionais das APAEs do Espírito Santo.

A concessionária Peugeot Elegance promove o Natal Solidário com o objetivo de arrecadar brinquedos. O ano passado a Peugeot arrecadou cerca de 600 brinquedos. As doações podem ser feitas até o dia 10 de Dezembro nas lojas Peugeot de Vitória e Vila Velha.

Já o Shopping Jardins participa da campanha Natal da Cidadania. A promoção teve início no dia 5 de novembro no Salão do Imóvel e terminará no dia 6 de janeiro com o sorteio de um Celta 0 km. Para participar basta levar uma lata de leite em pó ou uma caixa de leite em qualquer loja do Shopping, localizado em Jardim da Penha, e preencher o cupom.


Campanhas realizadas

Nos dias 30 e 31 de outubro, foi realizado no Centro da Praia Shopping o Bazar das Abelhinhas da APAE de Vitória. O evento que acontece todos os anos foi um sucesso.

O bazar tem o objetivo de vender os produtos confeccionados durante todo o ano, pelo grupo de senhoras, carinhosamente apelidado de Abelhinhas, que se reúnem todas as quintas-feiras na sede da instituição em Bento Ferreira, para produzirem panos de prato, toalhas de mesa, almofadas e todas as outras mercadorias.

Durante os dois dias de bazar, passaram pela exposição aproximadamente duas mil pessoas. Os valores e produtos arrecadados pelas campanhas são doados para a APAE de Vitória, com exceção da campanha em parceria com o supermercado Extrabom, que distribuirá a renda entre todas as APAEs do Estado.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Caravana do Esporte

A Caravana do Esporte é uma ação criada em 2005, com apoio da Unicef, do Instituto Esporte & Educação e a ESPN Brasil, que atua em diversos municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no Brasil.

É um movimento de ação social pelo esporte educacional, pelo direito da criança à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer, que reúne professores, atletas, instituições e organizações esportivas da sociedade civil e se traduz em ações de atendimento direto a crianças, adolescentes, professores da rede pública, educadores comunitários e lideranças comunitárias desenvolvidas em municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

A Caravana vai a lugares isolados e com pouco, ou nenhum, acesso ao conhecimento de boas práticas que possam auxiliar essas populações a se desenvolverem e os governos municipais a implementar novas políticas.

Essa é uma mais uma ação com iniciativa de grandes empresas no apoio a comunidades carentes do País, que merece ser destacada e ter o apoio de toda sociedade.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Ecojogos: Brincando com a realidade

Diferente das lições de vida ensinadas nas brincadeiras de criança, ou até mesmo dos brinquedos sem lição alguma, os “ecojogos” envolvem os jogadores em ambientes com nossas atuais crises ambientais e ensinam formas de tornar o mundo sustentável.

O Greenpeace, a World Wide Fund For Nature (WWF) e a Estrela são algumas das organizações que vêm apostando neste tipo de entretenimento. Tornar-se um ativista em prol do meio ambiente, trabalhar em grupo, economizar energia, evitar o aquecimento global, separar o lixo e consumir de forma consciente são alguns dos ensinamentos que os jogos proporcionam.

Além de jogos com a temática, as organizações têm buscado produzi-los com materiais socialmente ecológicos. A Estrela, junto ao Instituto Akatu, desenvolveu o Banco Imobiliário Sustentável, uma edição limitada do tradicional jogo da empresa, enquanto a WWF e o Greenpeace desenvolveram jogos virtuais.

Visitem o link e conheçam mais um pouco dos “ecojogos”!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Vamos à Feira do Verde


A Feira do Verde está em sua 19ª edição e desde 1993 envolve seus participantes em temáticas ambientais. Este ano o tema central será a mudança climática e o papel de cada pessoa neste contexto. De 11 a 16 de novembro, na Praça do Papa, com estandes, atividades musicais, teatrais e mostras científicas, a Feira pretende envolver o público na discussão sobre o efeito estufa e estimular a mudança de comportamento de todos.

É um grande e necessário desafio, como afirma Maria Novo, catedrática da Unesco na Universidade Nacional de Educação à Distância da Espanha. “A crise é global, atinge o setor econômico, alimentício, climático e representa o resultado da manipulação do planeta feita pela espécie humana”, diz.

Temos um dever complicado pela frente, não é? Por isso, além da Feira do Verde, devemos ir a uma corrida contra o tempo!

Para quem for visitar a feira, conte-nos um pouco do que acontecer por lá!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Cidadãos ou consumidores: Nossa dupla personalidade

O livro “Supercapitalismo”, de Robert Reich, reflete sobre nossa luta diária para nos tornar cidadãos ativos na busca de uma sociedade sustentável. Tomar banho frio, ir a pé ao trabalho, fazer coleta seletiva em casa e no prédio, tirar os aparelhos eletrônicos do stand-by, não “colecionar” sacolas plásticas, utilizar os dois lados do papel e consumir apenas o necessário são atitudes que contribuirão para a sustentabilidade do mundo.

Será que o lado consumista, tão incentivado pela publicidade, nos deixará agir como cidadãos em algum momento? E se ninguém mais pensar como eu e contribuir para o mundo? Será que de alguma forma a minha mudança de comportamento vai ajudar?

Abaixo está um trecho do livro:

[...] O problema é que as escolhas que fazemos no mercado não refletem plenamente nossos valores como cidadãos. Poderíamos ter feito escolhas diferentes se tivéssemos compreendido e enfrentado as conseqüências sociais de nossas compras e de nossos investimentos e se soubéssemos que todos os outros consumidores e investidores também rejeitariam alguns grandes negócios cujas conseqüências seriam detestáveis. Mas é improvável que aceitemos o sacrifício se acharmos que seremos os únicos consumidores e investidores a fazer tais renúncias. A rejeição solitária pode ser o último refúgio tolo virtuoso. [...] Meu lado de consumidor não gostará muito disso, mas minha personalidade de cidadão acha que o preço é justo. [...]

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Padarias sustentáveis

Voltando ao assunto das sacolas ecológicas, cerca de 200 padarias da Grande Vitória aderiram ao novo projeto do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado do Espírito Santo (Sindipães). Desde junho neste ano, as padarias iniciaram a comercialização de 20 mil sacolas ecológicas feitas de algodão cru confeccionadas por alunos da unidade do Senai a preço de custo.

A idéia é substituir o uso das sacolas de plástico que representam um montante de 30 mil sacolas por mês por estabelecimento e, além disso, demoram de 100 a 400 anos para se decompor.

De acordo com Fábio Bento do Sindipães, a meta do projeto é que 10% destes consumidores façam suas compras com as sacolas ecológicas permanentes e com adesão ao projeto o estabelecimento, além de contribuir a redução do impacto ambiental causado pelo plástico, estará reduzindo seus custos com embalagem em no mínimo 20%.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Menos pegada, mais vida


O uso excessivo de recursos naturais, o consumismo exagerado, a degradação ambiental e a grande quantidade de resíduos gerados são rastros deixados pela humanidade que não se vê como parte da natureza.

A ‘Pegada Ecológica’ estima até que ponto a nossa forma de viver está de acordo com a capacidade do planeta de oferecer, renovar seus recursos naturais e absorver os resíduos que geramos ao longo dos anos.

A organização não-governamental WWF, em parceira com o Ibope, em pesquisa realizada no mês de agosto, constatou que os brasileiros costumam adotam comportamentos considerados ambientalmente corretos, bem acima da média mundial. A Pegada média no Brasil é de 2,1 hectares por habitante/ano, inferior, mas bastante próxima, da média mundial per capita 2,2.

Conforme o estudo, 87% dos brasileiros fecham a torneira enquanto escovam os dentes. Com este hábito, cada pessoa economiza cerca de 14 litros de água.

Mais da metade dos brasileiros (54%) se alimenta de forma pouco impactante ao meio ambiente. A maior parte dos alimentos consumidos por essa parcela da população não é pré-pronta ou mesmo embalada, mas sim de origem orgânica e produzida em região próxima.

A média mundial indicada para que se atinja um padrão de consumo sustentável hoje é de 1,8 hectares por habitante/ ano. Mais informações no site da WWF Brasil, lá você pode calcular a sua Pegada Ecológica e saber mais sobre o assunto, além de conhecer sobre os hábitos que podem ser melhorados para atingir um estilo de vida sustentável.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Juntos no Movimento


Mais de 500 organizações, entre ONG´s, empresas e entidades públicas, estão juntas no Movimento Nossa São Paulo. A intenção é criar comprometimento, metas e planos de ação para tornar São Paulo, com mais de 19 milhões de habitantes, uma cidade mais sustentável. Para o planejamento e acompanhamento das ações, o Movimento organizou temáticas de trabalho como meio ambiente, habitação, democracia participativa, educação, cultura, mobilidade urbana, segurança e saúde.

Esta iniciativa foi inspirada na
experiência de Bogotá, onde também há mobilização para tornar a cidade diferente e melhor.

Em 2008, uma das grandes conquistas do Movimento foi a aprovação unânime pela Câmara Municipal de emenda à Lei Orgânica do Município de São Paulo. A matéria obriga os prefeitos eleitos a divulgar um plano de governo detalhado em até 90 dias após assumir o cargo e a prestar contas à população a cada seis meses. A emenda passa a valer para os prefeitos que assumirem o mandato em janeiro de 2009.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Forte-Ficando

No Espírito Santo a Petrobras, a cada dois anos, seleciona projetos para investimento social. Após a seleção, os próximos dois anos são como um período de “incubação”, em que a Petrobras, além do aporte financeiro, dá orientações na área de gestão para que os projetos se tornem sustentáveis.

Um dos projetos escolhidos em 2006 é o Forte-Ficando – Moda & Designer, um grupo produtivo da comunidade do Forte São João e Morro do Romão, próximos ao centro de Vitória. Hoje eles têm um diversificado catálogo de produtos e vendem também no atacado, para brindes corporativos. O projeto comercializa toalhas, lenços, almofadas, bolsas, cartões, entre outros produtos, todos personalizados. O carro chefe do projeto são as bolsas ecológicas conhecidas como Sacolec.

Para quem tem interesse, os produtos podem ser vistos no Instituto Sarça e o grupo atende encomendas também por telefone, pelo número (27) 3223.5987.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Para onde vão as coisas quando nos desfazemos delas?

Após a produção e distribuição das mercadorias consumidas pela sociedade, quem são os que se preocupam com seu destino final? Assim como pilhas, baterias, aparelhos e componentes eletrônicos, e alumínio, as embalagens de longa vida têm recebido uma atenção especial desde que sua grande produtora, a Tetra Pak, iniciou uma grande campanha em prol da reciclagem de seus produtos.

A Rota da Reciclagem, site para pesquisa, indica as portas de entrada do material para a reciclagem mais próxima de você. Com auxílio do Google Maps, o interessado digita a localização e pelo mapa visualiza pontos de entregas voluntárias, cooperativas e comércios que recebem o material e o enviam para o devido tratamento.

Todos têm responsabilidades sobre o lixo produzido e iniciativas como estas criam mais possibilidades para um descarte sustentável.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Percepção ambiental no Espírito Santo

Até agora os cientistas não definiram ao certo o impacto do aquecimento global sob os oceanos. Mas conseguimos perceber visivelmente que o nível do mar tem crescido com o tempo... Será mesmo um efeito do aquecimento global?

Pesquisa realizada aqui no Espírito Santo com 1.028 participantes apontou o “aumento dos níveis do oceano” como 6º problema ambiental mais relevante. Além deste apontamento, outros se mostraram muito interessantes, como:

- Entre os critérios de compra, a “preocupação ambiental” está como 4º critério, atrás de preço, qualidade e embalagem;
- 67,8% percebem que doenças da população podem estar relacionadas à poluição;
- 60,1% indicaram ‘não’ ou ‘não sei’ ao serem questionados se causam efeitos sob o meio ambiente;

A pesquisa de campo foi realizada por estudantes de direto da Univix e coordenação do Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental (NEPA), tendo como público-alvo: professores, alunos, sociedade, lideranças comunitárias e servidores públicos.

Amanhã, dia 15, às 14 horas, a Rede Gazeta realiza uma palestra sobre Aquecimento Global no auditório da empresa. A palestra faz parte do projeto Sustentabilidade: A Força do ES e é mais uma oportunidade de debatermos o assunto!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Livros verdes

Uma forma de analisarmos ecologicamente os produtos é pelo selo Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal – FSC). Este selo é uma certificação que garante que a matéria-prima utilizada no processo produtivo obedece aos princípios sócios ambientais.

A já certificada Suzano Papel e Celulose iniciou um projeto de capacitação de gráficas para que elas recebam o selo e participem de uma cadeia produtiva sustentável.

Algumas iniciativas para impressão de livros já foram realizadas. O livro “Intermitências da Morte”, de José Saramago, foi o primeiro exemplar brasileiro a ser lançado com o selo. Após esta certificação, todos os livros deste autor, e outros como Tony Bellotto e Joaquim Nogueira, vêm seguindo este padrão. Fora do Brasil autores como J. K. Rowling, autora da série Harry Potter, junto ao Greenpeace impulsionam essa iniciativa. É mais uma tendência para o mercado do consumo consciente!


Os leitores do blog já possuem um exemplar com o selo?

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Erradicação do trabalho escravo

Em julho deste ano, o Grupo José Pessoa, um dos maiores do setor de açúcar e álcool no país, foi o protagonista da primeira exclusão de um signatário do Pacto Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil, após duas autuações envolvendo mais de 1.000 trabalhadores em atividades semelhantes ao trabalho escravo.

Este episódio nos demonstra que existe de fato um monitoramento das atividades. Em decorrência desta exclusão as empresas ficam restritas a incentivos fiscais e de operações de crédito.

Este pacto, apoiado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), Instituto Ethos e a ONG Repórter Brasil, formaliza o compromisso das empresas privadas nos esforços contra o trabalho escravo, dignificando e formalizando as formas de trabalho da cadeia produtiva.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Inclusão social através do mundo digital

Além do passatempo e da diversão que o computador proporciona, ele também representa uma oportunidade de acesso ao mercado de trabalho. É o que faz o Comitê para Democratização da Informática (CDI). Mais do que computadores, o CDI proporciona um conhecimento que transforma!

O CDI possui a missão de promover a inclusão social por meio de tecnologias de informação e comunicação. Hoje ele está espalhado em muitos estados brasileiros e também fora do país. No Espírito Santo, ele gerencia 22 Escolas de Informática e Cidadania - EIC´s - que auxiliam a formação básica em informática às comunidades em que estão.

Para o CDI o conhecimento da informática deve estar ligado, também, à empregabilidade. Com a revisão de seus projetos e sua missão, o CDI de Vitória fechou parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). O programa prevê que os ex-alunos das EIC´s sejam encaminhados para participação nos Programas Adolescentes Aprendiz e Estágio e iniciem um contato com o mercado de trabalho.

Além desta iniciativa, o CDI, em parceria com o Sebrae, visa contribuir para a formação de empreendedores e geração de empreendimentos nas comunidades atendidas pelo organização. No segundo semestre de 2008, cerca de 400 pessoas já foram capacitadas.

No curso “Mulher Empreendedora” participaram 15 mulheres que já desenvolvem um negócio próprio ou desejam iniciar um negócio. O objetivo do curso é despertar nas mulheres das comunidades de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), sua identidade feminina, fortalecendo a auto-estima e favorecendo para que se descubram capazes de iniciar suas comunidades, ações empreendedoras que transformem seus ambientes e, sobretudo, elas mesmas, gerando renda e ocupação.

Outras palestras, como “Aumentando suas Vendas com Criatividade”, “Comece Certo” e “Empreendedorismo” foram realizadas em setembro e abertas para toda a comunidade.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Já ouviram o termo “greenwash”?

No 4º Encontro sobre Sustentabilidade e Gestão Responsável que aconteceu em Vitória no dia 13 de agosto, a palestrante convidada Solitaire Townsend, CEO da Futerra Sustainability Communications, de Londres, abordou o greenwash como tema de sua palestra.

De acordo com Solitaire as organizações têm utilizado elementos verdes e palavras como transparência, sustentabilidade, meio-ambiente e ética em sua publicidade, mas tais palavras não demonstram a real atitude das organizações. Desta forma, a maquiagem ambiental caracteriza-se por afirmações que não correspondem à prática, como concluiu Célia Rosenblum, jornalista do Valor Econômico, é a diferença entre fato e fachada.

Para atestar estas ações, auditorias independentes e entidades que geram selos ou rótulos são instituições confiáveis que certificam as ações ambientais.

Como atitude focada na publicidade, no Brasil o Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária - CONAR - pode recomendar a retirada de propagandas veiculadas na mídia que não transmitem mensagens fidedignas com a atitude das organizações (no Reino Unido, além da retirada há incidência de multa). E nesta situação, as organizações (governo, empresas e ongs) têm toda a responsabilidade sob a mensagem veiculada.

No fim, a palestrante afirmou que o efeito do greenwash é a falta de credibilidade nas empresas, publicidade, discursos, relatórios e todos os outros meios que demonstram os feitos a favor do meio ambiente e sustentabilidade.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Avaliação gera evolução

De acordo com pesquisa apresentada no Congresso do Grupo de Institutos e Fundações em Empresas (Gife) deste ano, 79% das empresas não avaliam os impactos gerados pelos investimentos sociais que realizam. Isto porque o montante deste investimento, desde 2004, é de 5,3 bilhões de reais.

Se pensarmos no valor investido e o resultado que não é medido, temos perdido muita informação e possibilidades de melhoria. Assim como para as empresas, também é importante para as organizações do terceiro setor avaliarem o resultado de seus projetos. Propor metas, analisar e comparar pontos iniciais com os finais garantem mais conhecimento sobre o projeto e também a efetividade dele. Mas como avaliar?

O que devemos saber é que não há receita de bolo. Cada organização e projeto, em determinado período, devem ser analisados de forma única para que os indicadores retratem bem a realidade. É importante construir indicadores de avaliação que englobem aspectos quantitativos e qualitativos e relacioná-los aos objetivos propostos.

Com esta correlação, fica mais fácil verificarmos a transformação e alcance dos resultados. Além disso, contar com a participação de todos os envolvidos na definição dos indicadores é fundamental para que estejam engajados e alinhados para conquista dos resultados.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Existe uma idéia Bem Maior no ar

A associação Ateliê de Idéias, Sebrae, Prefeitura Municipal de Vitória e Instituto Marista de Solidariedade junto com as associações dos bairros da Poligonal 1 (Jaburu, Itararé, Floresta, Bairro da Penha, São Benedito, Consolação, Bonfim e Engenharia) se reúnem desde 2006 no Fórum Bem Maior para construção de um plano de desenvolvimento comunitário para a Poligonal 1.

A equipe do Fórum desenvolveu uma pesquisa de campo chegando a resultados que embasarão o planejamento estratégico para ações até 2018. A região que possui 31 mil habitantes, após análise dos resultados coletados, se prepara para inserção de novos projetos com foco, principalmente, em geração de renda e oportunidades de trabalho.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Valorização do papel das associações de moradores nas eleições

O GLOBO ON LINE em 27/07/08 publicou a seguinte notícia: “A polícia do Rio encontrou nessa quinta-feira na Favela da Rocinha, na Zona Sul da cidade, um documento supostamente elaborado pelo traficante Antonio Francisco Lopes, o Nem, no qual ele orienta a associação de moradores da comunidade a fazer campanha para um determinado candidato a vereador”.

A descoberta do jornal levanta uma reflexão sobre o papel das associações de moradores e, consequentemente, das comunidades no processo eleitoral. Para estimular esse debate, a Unimed Vitória realizou um encontro com parceiros sociais e associações de bairro do entorno com objetivo de conscientizá-los para que conduzam um processo eleitoral político de forma ética e transparente. A Transparência Capixaba, que nos ajudou nesta intenção, é uma ONG voltada para o combate à corrupção e luta por uma transparência pública. Seus associados (pessoas físicas) trabalham pela conscientização e mobilização no combate à corrupção, com produção de livros, cartilhas e também termos de compromisso, documentos que os candidatos assinam se comprometendo a colocar em práticas as promessas de campanha.

O slogan da ONG é “Transparência Capixaba: contra a corrupção, a favor do Espírito Santo.” É essa a mensagem que cada um de nós deve exercer, com atitude, fiscalização e muita consciência!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Transformando com arte

Desenvolver os jovens da Ilha das Caieiras e envolvê-los na música e cultura popular do Espírito Santo. Esse é o papel do Cecaes – Centro Cultural Caieiras, uma associação que possui ações que proporcionam a inclusão social dessas crianças e adolescentes dando uma nova perspectiva de vida.

Na próxima quinta-feira, dia 18 de setembro, o Cecaes realiza sua IV Mostra Cultural, das 19 às 21 horas, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Eliane Rodrigues dos Santos na Ilha das Caieiras, em Vitória. As mostras são os eventos locais que o Cecaes demonstra os resultados dos projetos para os familiares dos jovens envolvidos e comunidade interessada.

A programação conta com números circenses, esquete teatral “Bailei na Curva”, artes plásticas, fotografia e literatura. Tudo isso com muita música da Banda de Congo Mirim da Ilha, do Projeto Vale Música/Congo na Escola e do Grupo Cultural Manguerê.

Participem e nos contem como foi a mostra!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Para os que deixaram para a última hora

A decisão do governo pela realização da campanha de vacinação contra a rubéola, de acordo com o ministro da saúde, José Gomes Temporão, é uma medida para erradicar a doença e possui intenção de criar uma imunidade coletiva. “Não há epidemia” afirma o ministro.

Nesta campanha, diferente das passadas, os homens também são público-alvo da vacinação. Depois de muitos anos sem imunização, eles se tornaram suscetíveis à doença, registrando, em 2007, 70% das ocorrências. Com o vírus, as mulheres podem transmiti-lo aos fetos e provocar danos na visão, na audição e nas funções cerebrais do bebê e este é o principal risco apontado. Por isso, homens e mulheres estão juntos na erradicação da rubéola!

Amanhã é o último dia em que as unidades de saúde do país estarão vacinando homens e mulheres de 20 a 39 anos contra a rubéola.

Leitores, todos já se vacinaram?

terça-feira, 9 de setembro de 2008

3º Coquetel Dançante Beneficente da APAE de Vitória

Há 03 anos, a APAE de Vitória - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – realiza o Coquetel Dançante Beneficente com o intuito de arrecadar recursos para melhorar a qualidade do atendimento prestado a mais de duas mil crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, além da comunidade em geral, que procura a instituição, em busca de cidadania, qualidade de vida e inclusão social.

A APAE de Vitória é uma organização não-governamental que há 43 anos presta atendimento especializado às pessoas com deficiência mental e/ou múltipla. Sua atuação atinge as seguintes áreas: educação, esportes, cultura, inclusão no mercado de trabalho, defesa de direitos, prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento clínico.

Este ano, o coquetel será realizado na próxima quinta-feira, dia 11 de setembro, no MS Buffet, a partir das 21horas.

Para os interessados em participar, o convite é individual e pode ser adquirido na APAE de Vitória pelo telefone: 2104-4000.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Uma rede de relacionamento

Ontem pela manhã, o nosso blog Unimed Vitória em Rede foi lançado no 3º Café Social de 2008. Pensando em aumentar a proximidade com parceiros sociais e comunidade, o blog pretende ser mais um meio de comunicação e diálogo. Um espaço para que todos que pensam e agem pelo terceiro setor, responsabilidade social, desenvolvimento socioambiental e sustentabilidade possam interagir e trocar informações.

O encontro, realizado no auditório da Federação das Unimeds do ES, contou com a presença de várias instituições parceiras da cooperativa como Acacci, Alas, Apae de Vitória, Artidéias, Associação de Moradores de Jaburu, CDI, Cecaes, Fundaes, Junior Achievement, Movive e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Espírito Santo (OCB/ES). A proposta da criação de uma rede de relacionamento entre a Unimed Vitória e seus parceiros sociais surgiu na primeira edição do Café Social, em março.

Os blogs se iniciaram e foram popularizados como diários virtuais, mas com a evolução do canal, tornou-se um espaço para discussões profissionais e empresariais. Ao avaliarmos essa ferramenta, percebemos que permite uma comunicação sem intermediários, interatividade, velocidade e construção e contribuições coletivas. E essa é a intenção!

Agradecemos a presença e aguardamos a contribuição de todos! Sejam bem-vindos!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Dez anos do Instituto Ethos em Vitória


No último dia 21 de agosto, o Instituto Ethos realizou um encontro com a presença do Paulo Itacarambi, diretor executivo do Instituto, na Findes em Vitória. Foram duas as etapas do encontro: pela manhã presidentes e diretores das empresas locais se reuniram para discussão sobre o movimento de responsabilidade social e pela tarde, técnicos da área discutiram propostas de ação para os próximos 10 anos do Ethos.

Baseado nas propostas apresentadas na Conferência Anual do Ethos, a equipe do Instituto agendou encontros em diversos estados brasileiros para estudar proposta a proposta e estabelecer estratégias de ação para os próximos anos. Em grupos, os técnicos locais discutiram assuntos como educação, investimento social privado, programa de fornecedores, diversidade e equidade, e propuseram novas idéias e modificações. Desta forma, os encontros finalizarão uma proposta para os próximos 10 anos de Responsabilidade Social, feita por coordenação do Ethos e a várias mãos em todo o Brasil!

Os debates trouxeram à tona muitos desafios que o movimento precisa encarar e superar. A nova proposta do Ethos, apresentada na conferência, é que a mudança na empresa seja provocada pela mudança do ambiente, isto é, por um mercado socialmente responsável. E para isso, o desafio é utilizar mecanismos para sustentação deste mercado como ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa, Princípios do Equador, Protocolo Verde e ISO’s 14000 e 26000.

Outros pontos foram levantados, como a necessidade de expandir a responsabilidade social para todas as áreas da empresa, tornando-a presente em todos os setores e pessoas da corporação e a necessidade de uma reflexão, por parte das empresas, sobre a redução de custos em detrimento do aumento dos custos para a sociedade e outros envolvidos. É importante que empresas, associadas ou não ao Ethos, participem destes encontros locais e utilizem o espaço para reflexão e troca de idéias!
Aos que se interessarem, enviem um e-mail para comunicacao@unimedvx.com.br e repassaremos os próximos convites!