terça-feira, 30 de setembro de 2008

Já ouviram o termo “greenwash”?

No 4º Encontro sobre Sustentabilidade e Gestão Responsável que aconteceu em Vitória no dia 13 de agosto, a palestrante convidada Solitaire Townsend, CEO da Futerra Sustainability Communications, de Londres, abordou o greenwash como tema de sua palestra.

De acordo com Solitaire as organizações têm utilizado elementos verdes e palavras como transparência, sustentabilidade, meio-ambiente e ética em sua publicidade, mas tais palavras não demonstram a real atitude das organizações. Desta forma, a maquiagem ambiental caracteriza-se por afirmações que não correspondem à prática, como concluiu Célia Rosenblum, jornalista do Valor Econômico, é a diferença entre fato e fachada.

Para atestar estas ações, auditorias independentes e entidades que geram selos ou rótulos são instituições confiáveis que certificam as ações ambientais.

Como atitude focada na publicidade, no Brasil o Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária - CONAR - pode recomendar a retirada de propagandas veiculadas na mídia que não transmitem mensagens fidedignas com a atitude das organizações (no Reino Unido, além da retirada há incidência de multa). E nesta situação, as organizações (governo, empresas e ongs) têm toda a responsabilidade sob a mensagem veiculada.

No fim, a palestrante afirmou que o efeito do greenwash é a falta de credibilidade nas empresas, publicidade, discursos, relatórios e todos os outros meios que demonstram os feitos a favor do meio ambiente e sustentabilidade.

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